segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Visita

Só hoje, não me pergunte as horas. Sente-se, seja bem vindo!
Compartilhe do silêncio de quando se quer provar nada a alguém.
Fale tudo que quiser falar, só por favor, tire os sapatos e deixe a raiva estendida do lado de fora junto ao seu guarda-chuva com listras de ouro.

"Quero ter alguém com quem conversar, alguém que depois, não use o que eu disse contra mim" - Andrea dorea, Legião Urbana.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sobre tudo

Não quero saber quem você tenta ser.
Não hoje.
Me poupe do "como vai você".
Não queria saber o que fiz de bom hoje.
Caso insista, tudo bem, ouvira só palavras.

Minha mente dói.
Falta de confiança me atrapalha.
Olhar machuca.
Pensar a respeito piora.
Fazer de tudo para que não falem mal a seu respeito devia ser um crime.
Sorrir, não quero.

Me fizeram diferente, me criaram no lugar errado.

Hey,
Você leitor,

SEU OTÁRIO, ISSO, VOCÊ MESMO, RETARDADO.
VOCÊ É UMA CRIANÇA QUE IMPLORA POR UM BRINQUEDO, E, QUANDO O GANHA, BRINCA POR 2 OU 3 MOMENTOS E DEPOIS DEIXA DE LADO.

Só lembra de novo quando já o perdeu.

Sei disso por que sou igual você, infelizmente.
Não quero sua amizade. Guarde-a para outros.
Me esqueça um pouco, como tem feito.
Acredite, eu minto, igual você.
Acredite também, fazemos parte de um nada.
Só não digo para me odiar, pois pra isso você precisa lembrar de mim.
Eu minto, igual você.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Uma frase óbvia

Essa sensação de cheio no vazio do fundo, que estontece fazendo de novo eu ver o quanto complicado ser gente é fazer o que a permissão de mim mesmo não permitia e agora não permite não permitir.

Estrelas

Hey,
Vamos procurar a verdade?
Nããão, não essa verdade.
A verdade.
A sua você guarda com você.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Passado

Estava tão tranquilo de pé e no aperto do ônibus, seria só mais uma viagem comum como todas as outras. Sem mais nem menos, por conta do destino, olha um olhar de um desconhecido que muito se conhece surgindo.
O olhar é devolvido, e em seguida mergulhado no passado, lá ficou.
Por descaso humano, nada acontece.
Só mais um dia comum em um ônibus apertado.
Fim de tarde.
Descaso atacando de novo.
Jeito humano sem graça e vingativo, basta não falar oi adequadamente, que, então, ja é motivo pra esquecer qualquer passado.

Humans.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Você não conhece ninguém

Somos previsíveis, só que tentando fazer o imprevisível.

O mais legal é procurar o que está diferente.
O mais legal é se adaptar pra depois se adaptar de novo.
O mais legal é não saber, pra ter o que descobrir.
Legal mesmo é ir pra direita quando você mesmo estava planejando ir pra esquerda.
Mexer onde não se deve então, tem coisa melhor?

Enfim. vamos FUGIR.

Assombração

Queria descobrir por que eu tenho essa sede por decepção.
Está tudo bem, tudo andando muito bem, até que um dia eu canso.
Eu canso de tudo. Canso até de me cansar.

Como nada do que é será, fico comigo mesmo.
Eu, em busca do novo, sou minha própria assombração.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Tá bom

...
Senta aqui, espera que eu não terminei
Pra onde é que você foi
Que eu não te vejo mais?
Não há ninguém capaz
De ser isso que você quer
Vencer a luta vã
E ser o campeão
Pois se é no "não" que se descobre de verdade
O que te sobra além das coisas casuais
Me diz se assim está em paz?
Achando que sofrer é amar demais - ♪♫      los hermanos - tá bom

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Testamento

Quando nasci a primeira coisa que notei foram as cores. Acho que gosto das cores por não conseguir contá-las, assim como as estrelas.
Como era bom o ar ao meu redor, era puro, minha respiração me fazia sentir alegria de poder existir.

Minhas únicas companheiras me torturavam.
Eu sorria pois apesar dos ferimentos deixados em minhas pequenas folhas eu sabia que estava ajudando.
Amava os insetos não pelo fato deles me machucarem, mas pelo fato deles precisarem de mim.

Eu temia o frio da noite, mas é na noite que mora a lua, que banhava meu corpo com sua luz e graça. Ela espantava toda solidão que ali pairava.
Não que eu reclame da solidão, ela é necessária veja bem, mas as cores de uma noite sem lua são no mínimo melancólicas.

Sempre aproveitei cada raio de sol, nunca tive um motivo para tal, apenas sentia que ele fazia parte de mim, como se o calor que se emana saísse de mim, não dele.
Enquanto crescia a palavra amizade se tornava cada vez mais bela aos meus olhos, passei a estender minhas mãos para que cada pássaro que em mim pousasse pudesse ficar a vontade para construir sua casa.
Muitos preferiam outros galhos um pouco mais fortes ou mais secos, ou até mesmo lugares onde tenha mais sombra, porém, aqueles que ficavam tornavam minhas folhas grandes e verdes de alegria. A sensação de ser escolhida sem aparentar perfeição é apaixonante.

Me apaixonava vigorozamente por cada pássaro que fazia de meus braços tua família.
Ao decorrer da minha vida tive muitos momentos de variadas emoções, e o de maior prazer foi ver a mais feroz das feras selvagens escolhendo meu colo para descansar, a sensação de harmonia foi tanta nesse momento que eu me senti parte dela.
Vi que as cores tem vida.
O verde se torna vinho, o vinho se torna branco e o branco se torna verde novamente.
Frio, calor, gosto de ambos: Frio sem o calor é uma tortura, assim como o calor sem frio é um inferno.

Até que conheci a MAIS bela criatura, o homem.
Que ser magnífico!
Que ser cheio de poderes!
Da melhor maneira que consegui tentei demonstrar amizade, tentei me conectar com ele.
Quão atraído fiquei por sua beleza...
Mostrei a ele o mais bonito de meus dons, pintei o céu com minhas folhas de forma a criar linhas douradas de sol, dei a ele todas as cores que amei.
Tudo de mais belo que podia oferecer, ofereci ali.
Ele não viu.
Ele tinha uma venda em seu olho, uma venda e uma espécie de pica-pau barulhento.
A venda estava ali de propósito, era verde, verde com algumas escrituras, verde com a foto de outro homem estampada.
Eu gritei para que ele enxergasse, para que ele tirasse a venda, mais a venda cobria também seus ouvidos. O som do pica pau motorizado já cobria tudo ao meu redor.

Hoje eu peço ao rouxinol que em mim dormia que me desculpe.
Me desculpe por deixá-lo.
Espero que encontre um lar melhor do que o que eu pude lhe presentear, e, peço para que quando você sentir a presença de um ser tão belo quanto nossa própria mãe natureza, tome cuidado.
Aproxime-se da fera meu amigo, mas não de tal beleza.
Pois a fera possui ainda coração.

Atenciosamente,
De uma ex-amante das cores.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Screws inside

Como diz uma musica indicada por um grande amigo, c'mon baby light my fire!!. ♪♫
Hoje que venha Hypnos com seus melhores soldados!. o//
C'mon baby, and do the twist.!! yeeaaah heeah.!! ♪♫  (C'mon é a palavra do dia.)
Disposição assim não vamos desperdiçar.

"Taking you as low as you go.!" ♪♫

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dia nublado

Telhado, madeira, fios, rabiolas, janelas, antenas e cinza.
O destaque do cinza me fez ter vontade de ignorar o telhado, madeira, fios, rabiolas, janelas e antenas.
Só questão de percepção, assim como tudo, como emoções, que existem ao mesmo tempo mas que selecionamo-as, selecionamo-as com tanta vontade que largamos as que sobraram no vazio.
A felicidade por exemplo, essa ninguém nunca percebe mas todo mundo busca.
Ela está ali, em uma simples ida a padaria olhando o céu, ou, naquela música favorita esquecida entre as demais, que, quando é encontrada de repente, trás consigo um ânimo e alegria sem igual.
Ela esta numa simples rabiola por entre os fios, não foi minha, mas existiu.
Felicidade é infinita, basta querer enxergá-la.
Basta não querer usá-la como pretexto a tua ganância de sempre querer mais.
Basta observar um pouco mais o presente ao invés do futuro.
Basta perceber o sorriso nos lábios de uma pessoa de quem você gosta.
Basta gostar mais e desgostar menos.
Basta enxergar o difícil como fácil e a derrota como aprendizado.

Você manda em teus sentimentos, não o que está ao teu redor.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Smells like teen spirit

You do what you want.
And listen what you dislikes.
Try to be important.
But you fall down in nothing.
you hurt who hurt's you.
By this way you look better.
So. the better has a liver bleeding, doesn't it?.

Be yourself, respect your soul.
Respect the time. Respect the others. Respect the nature.
You'll be accepted.

Wanna be a mosquito? become a mosquito.
Wanna be a mulato? become a molato.
Wanna be an albino? become an albino.
Wanna be whatever you want? become whatever you want.

In the end you'll find yourself in a sweet smile.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

sábado, 24 de julho de 2010

Mais um sonho

Gosto de falar sobre sonhos.
Apesar de parecerem serem insignificantes, fazem parte de mim.
O cenário é minha rua, mas dessa vez tinha algo diferente, estava reformada.
2 fortalezas.
Minha suposta casa, que já não tinha muitos aspectos da mesma, e do outro lado, um prédio com muitas pessoas.
Essas pessoas eram inimigas.
Do meu lado, também muita gente.
Era uma guerra.
Eles queriam acabar com nossa rebelião.
Eles queriam tomar nosso motivo.
Tinha um motivo.
Nossas armas eram coisas como sprays de fogo, funcionava por rounds, por turnos.
Durante um desses turnos alguém do lado deles invadiu o meu território, que por algum motivo já estava diferente.
Eu não podia ser descoberto e nem fazer barulho.
Um cara do lado de fora começou a cantar, ele era um aliado, uma espécie de espião infiltrado.
A música distraiu meu perseguidor.
Tudo ficou em Paz, tempo para descanso.
Ao descansar olhando para fora, haviam muitos conhecidos despreocupados.
Estavam apenas seguindo seu caminho.
Alguns fazendo compras, outros apenas saindo para tomar um ar.
Eles de fato não estavam de nenhum lado dessa guerra.
O próximo turno estava para começar.
Um líder saiu primeiro.
Eu estava com uma arma melhor.
Um spray mais potente (?)
Confesso que estava doido para esperimentá-lo.
Os meus aliados tomaram a rua.
O inimigo não saiu.
Começou uma série de provocação e xingamentos.
Tumulto.
Janelas do outro lado fechadas.
Cartazes escritos: tenha fé em Deus/ Deus é a cura/ Diga não a guerra estavam estampados em todo canto da parede.
O tumulto continuou, janelas se abriram, pessoas escalavam-na.
Muitos caindo lá de cima.
Outro tipo de guerra começou.
A guerra da zona.
Eu estava lá em baixo.
Nesse momento pouca coisa me fazia sentido, então olhei para o céu.
Cinco luas tinha contado, porém havia mais.
Era tarde, começo de noite.
A nossa lua estava surpreendentemente linda, irradiava muita luz, estava cheia, e seu reflexo criava uma outra lua em torno dela, uma lua maior porém um pouco apagada, uma lua minguante, uma paisagem linda até para um sonho.
Havia poucas estrelas no céu.
Nesse ponto o céu estava lilás.
Comentei com quem estava ao meu lado, tentei descobrir se eles tinham percebido as outras luas no céu. Eles tinham, era normal.
Voltei a olhar.
Observei algo se mexendo e avistei uma nave.
Vi só seu rastro se movendo rápido, ela estava invisível.
Apontei-a para uma pessoa a meu lado, num momento de choque, silêncio, e, ao mesmo tempo, escândalo.
A nave desceu em nossa direção e pousou.
Todos correram.
Eu corri.
Desci a rua e virei na esquina, tinha um beco, me escondi lá.
Falavam algo sobre um raio paralisador que faz com que ninguém morra durante cinco horas.
Não demorou muito, ele me achou.
Ele era um humano comum, trajado com um uniforme azul escuro com algumas insígnias.
Olhou pra mim, eu estava com medo.
Tocou no ponto exato da minha barriga que dói (começou a doer ontem a noite na vida real).
Disse que se eu começasse a não sentir mais o gosto dos alimentos era pra eu procurar tratamento.
Eu estava pasmo, me perguntando como ele sabia de tal ponto.
Ele se retirou.
Eu o segui no caminho de volta e aclamei para que ele me levasse com ele, quis fazer parte desse trabalho seja lá qual for.
Não houve resposta.
Disse que caso muda-se de ideia me procurasse.
Ele se foi e eu também.
Me fui daquele mundo, acordei.
Minha barriga dói um pouco, mas está melhor que ontem.
Vida real, tudo normal.
Vamos a mais um dia.

Uma coisa eu tenho certeza

Quando eu avistar um óvni vai estar escrito na nave: "powered by GOOGLE".

O Google dominou o mundo.

Olha, uma piada!

Uma mulher faleceu, e ao chegar na porta do céu, Deus a disse:
-Para entrar aqui você deve soletrar uma palavra, se você errar você vai direto para o inferno ok?
-Ok, mas qual é a palavra meu senhor?
-AMOR.
Ela soletrou corretamente e entrou no céu.
Algum tempo depois Deus precisou dar uma saída, e disse para essa mulher:
-Eu vou dar uma saidinha, cuida aqui do portão pra mim?
-Cuido sim, pode deixar.
Enquanto ela tava no comando o marido dela faleceu e chegou no céu:
-Nossa, você por aqui!! como foi que você morreu?
-Aah, eu estava em férias, me divertindo na suécia com minha amante, ai a gente foi esquiar e eu morri.
-Hmm, que seja. Para entrar aqui existe 1 regra, vc tem que soletrar uma palavra corretamente, se você errar vai direto pro inferno ok?
-Ta bom, qual a palavra?
-SCHWARZENEGGER.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sono

Corpo fraco, e nele vai se aconchegando a mente.
O sono inicia sua ultrapassagem pelos sentidos. Passa todos. Um por um.
Por último ultrapassa a vontade mais forte.
O motivo de permanecer nesse mundo é tomado.
Preciso ir ao mundo dos sonhos. Ou ao mundo do nada. Ou ao mundo dos pesadelos.
Do contrário, viro um morto-vivo. Sem mente e sem ânimo.
Se você ver qualquer reação de alegria, é falsa.
A única alegria é dormir quando se tem sono.        
                                                                                                        Boa noite.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Meu querido robozinho

Ahh meu caro amigo, que saudades!
Me lembro de cada parte de ti.
De cada cor vista em suas peças.
Me lembro a primeira vez que te vi.
Da histeria que foi ter um brinquedo tão lindo.
Você era o mais lindo, você me orgulhava, você me divertia mais do que qualquer outro.
Você era gigante, você sempre vencia até o mais forte dos supervilões, pois eu te ajudava.
Eramos indestrutíveis!
Nem uma quantidade nos abatia!
Meu caro robozinho, sinto te-lo deixado.
Olhe pra mim, eu cresci. veja como sou alto, veja que rapagão me tornei!
Belo não? De fato, um HOMEM!
Porém você não vê.
Não reconheceria se visse.
Não ia querer reconhecer.
Eu mudei meu caro amigo.
Já não vejo o mundo tão misterioso.
Meus medos já não possuem heróis.
Já não sou mais invencível.
Já não tenho mais o imenso mundo em minhas mãos.
Já não acho que vou viver para sempre.
Já não quero viver pra sempre.
Peço meu caro, para quando nos revermos, não me ignore.
Olhe para mim e mostre suas armas. Olhe para mim e mostre o quanto é forte.
Olhe para mim e me convença que o universo é lindo e que fazemos parte dele.
Me convença robozinho, de que a felicidade é como uma faísca que aparece a cada obstáculo vencido.
Me faça viciar intensamente nessas faíscas, e entender, que apesar de pouco durarem, a intensidade de seu brilho irá ficar pra sempre em nossas almas.
Me faça buscar mais faíscas.
Me faça lutar e vencer ao teu lado.

Se algum dia eu te rever robozinho, eu lhe peço: Vamos brincar?
E nessa hora robozinho, saiba que quem estará falando é o menino que sempre te adorou, o menino que nada conhecia mais que ao mesmo tempo tudo sabia, e não o homem preparado para vida, conformado e desiludido, o qual me tornei.

Um abraço.
De seu amigo Joel Junior.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Caiu mostarda na minha meia.

Quis passar mostarda delicadamente.
De ponta cabeça virei o recipiente.

A mostarda com força eu chaqualhei.
E no pão eu mirei.

Não aconteceu como o esperado.
Voou mostarda até no meu ca...belo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Para um amigo

Nesse dia, desejo a você tudo que está no fim do arco-iris.
Desejo que você me suporte e que saiba que eu erro.
Desejo que saiba que eu te suporto e sei que você erra.
Quero que saiba que ouço tudo o que você tem a dizer. Só Por favor, não me cobre compreensão.
Saiba que discuto com você por achar que estou certo. Se eu Estiver errado, sorria e me corrija.

Se eu cair, me levante.
Se eu sumir, me procure.
E me se não achar, espere meu retorno.

Se eu pirar, olhe no fundo do meu olho e me encontre.

Saiba que apenas o fato de você existir já me ajuda muito.
Saiba que não preciso de frases nem palavras para me sentir bem ao seu lado.

Se eu fosse Deus, nada mudaria, deixaria tudo do jeito que está, pois assim eu tenho você.

Atenciosamente.
Um garoto que tem um amigo.

Ao descer do ônibus

- Moço! Moçooo!
                  Ignoro.
- Moçooo! Moçoooooooooo! *gritando.
                  Decido olhar.
- Ele virô vamo lá!
                  Aguardo.
- Olá.
- Oi, prazer meu nome é (não me lembro).
- Oi, e meu nome é (não me lembro). *gargalhadas.
- Vocês estão bem?
                  A menina tenta focar a visão em mim.
- A gente ta precisando de um dinheiro pra condução tem como você ajudar?
                  Sem pensar muito:
- Não.
- Valeu pela atenção então.
                  Foram embora, rindo.
                  Estavam drogadas e com roupas ousadas.

                  Alles Ist Scheisse.

E nos contentamos

Você poderia ser um negro na época da escravidão.
Ou um judeu na época do nazismo.
Ou um menino de rua que não tem onde sequer dormir.

Mas de fato, reclamamos.
Reclamamos se a moça da padaria não tem troco.
Reclamamos se tem alguém que está "dormindo no volante".
Reclamamos se acaba a energia elétrica (reclamo muito). Reclamamos se falam alto, e se falam baixo também.
Reclamamos do país, e reclamamos de ver os outros reclamarem.
Reclamamos por não sermos amados, e reclamamos por não amar ninguém.

Uma coisa eu sei...
Você está bem, e sabe disso.
E por esse motivo, você passa a apenas reclamar.
motivo da reclamação: querer sempre mais lazer, lazer e lazer para si próprio.
Se não se tem o lazer esperado, reclama!

Ah ser humano. O líder egoísta. O ser de uma única vida.
Apesar de tanta reclamação você está bem.
Afinal, tens o mínimo de lazer Sempre.

Estamos regredindo aos poucos. Estamos cada vez mais acomodados. Estamos cada vez mais desinteressados.
Estamos regredindo.

Um fato: Quem realmente precisa, não RECLAMA. mas sim AGRADECE.
Uma lei: O conforto equilibrado pelo egoísmo há de despencar mais cedo ou mais tarde.

domingo, 18 de julho de 2010

John coffee e os ratos pervertidos

Temos uma floresta.
Temos muita lenha.
Temos uma fogueira.
Mas o que interessa é o famoso John que vive na cidade.

Jonh Coffee gostava muito de tomar chá, e saía ao amanhecer para procurar uma boa lanchonete com um delicioso chá.
Jonh Coffee era pobre, e não tinha dinheiro pra comprar chá, então, com sua valentia, ele assaltava as pessoas com um balde na cabeça e uma bazooca tamanho mini.
Assim John Coffee que gostava de chá satisfazia seus desejos estomacais.

3 ratos passavam na rua Downstreet em uma tarde quente de inverno até que foram barrados por nada mais nada menos que ele!! SIIIM!! POR ELE!! Um guarda parado na frente da sorveteria.

O guarda vagarosamente e sem ser educadamente, abordou os rapazes ratos que pareciam suspeitos de assaltar a queijaria (loja que vende queijo). Billy, o rato mais gordo suou gelado. Kaiou, o rato magricela sorriu cinicamente, e, Gorgos, o rato sem braço apenas abaixou a cabeça.
-Pois sim seu guarda? disse Billy.
-Ãããn.. E então foram vc's hãn?!
-Mas seu guarda só por que a gente ta com a boca cheia de queijo vc está nos acusando de roubar queijo da queijaria!? disse Kaiou, desesperado.
-Eu não disse nada meu jovem, por quê!? foram vocês!?
O guarda revisa Billy e Kaiou.
-Não seu guarda, nós somos videntes.
-Áh, por que não disse antes! queira me desculpar meus senhores.
 E o guarda se retirou.

Um leve sorriso maquiavélico surgiu da boca de Gorgos, o qual John Coffee não deixou de perceber. Sim, John Coffe estava lá encostado em algum canto com suas orelhas aguçadas.
-E então? achou que o velho truque do rato cego iria enganar a minha pessoa? Não a mim meu caro rato.
-Do que está falando meu senhor?
-E ainda é sínico! Parabéns, assim você vai longe caro rato, mas não em cima de John Coffee!
-Ah, então você gosta de coffee? (café em inglês para quem não sabe.)

O erro foi esse, John venceu. o guarda que conhecia John estava com uma escuta instalada da missão anterior no casaco de John (nas horas vagas ele era detetive secreto), e o guarda sem querer ouviu a conversa e logo percebeu que os ratos não eram videntes coisa nenhuma. Voltou. Prendeu os ratos. Presenteou John com um balde novo.
John causava mais medo.
E John comprou seu chá diário com mais facilidade.

Por quê os ratos eram pervertidos você se pergunta? Pergunte isso pro guarda.
FIM. (história sem coerência, não se assustem e desculpe fazê-los perder tempo lendo-a.)

sábado, 17 de julho de 2010

Sanidade.

Como manter:
-Pense que podia ser pior.
-Pense que você é o melhor.
-Pense que ninguém pode roubá-la.
-Pense que ela é única.
-Pense que você confia em suas escolhas.
-Pense que tudo tem dois lados.
-Pense que você é capaz de entender o mundo.
-Pense que ninguém é mais calmo que você.
-Pense que errar é completamente normal para qualquer ser.
-Pense e compreenda que tudo tem seu defeito.

Como perdê-la:
-Pense que podia ser melhor.
-Pense que você é o pior.
-Pense que está inseguro.
-Pense que ela é fácil de se recuperar.
-Pense que suas escolhas estão erradas.
-Pense somente no seu ponto de vista.
-Pense que o mundo está contra você.
-Pense que ninguém pode te compreender.
-Pense que errar é pecado.
-Pense e compreenda que tudo deveria ser perfeito.

Vamos falar de um dia bonito

Sem arco-íris e sem campos floridos.
Sem céu azul e sem nuvens de pluma.
Sem palavras e sem decepções.
Sem memórias e sem contradições.
Sem pasado e sem futuro.
Sem tempo e sem pressa.
Sem desejos e sem raiva.

Respirar, sorrir e observar.
Um dia impossível.

Pesadelos

Receita:
-Algum tempo trocando o dia pela noite.
-Um pouco de insônia.
-Tédio.
-Antagonismo.
-E claro, problemas.

São dos mais infantis possíveis, coisas como monstros, aliens, maldições, mas que incomodam.

Está tudo bem, ouço a notícia de que não existem mais estrelas no céu.
Observo bem, mas é dia, não posso ter certeza.
Tudo parece tão sereno e falso, até então essa é a realidade, o cenário é o lugar onde moro.
Pessoas desesperadas, familiares desesperados, eu desesperado.
Olho na rua: DESERTA.
Deserta até a hora que aparece a primeira pessoa gritando como se fosse um zumbi, porém, ela não estava deformada, ela parecia até bem.
NÃO ERA ZUMBI.
Uma invasão alien.
Isso, uma invasão alien era o que minha mente dizia.
Estava na minha casa.
Minha casa se torna o lugar mais seguro e mais assustador nesse tipo de sonho, sempre.
O céu parece estranho, com um tom púrpura, eu preocupado em trancar a porta, que a esse ponto já está sendo pressionada com força para ser aberta.
CLIMAX DO SONHO: Minha força contra a força da coisa do lado de fora contra a fechadura a ser trancada.

Eu acordo.
No primeiro momento ainda com a imagem da fechadura que não queria ser trancada.
Em mais um momento: CLARO, SÓ UM SONHO IDIOTA.
Até então, desgosto.
Um outro momento: ALÍVIO.
Aquela leve felicidade de como é bom a realidade sempre ocorre.
Achei graça.

Mais um desses sonhos em forma de feedback:
Passeio de ônibus/ O ônibus de costume fazendo um caminho estranho, porém normal/ Vários túneis/ Casas abandonadas/ Lugar escuro numa dessas casas/ Eu procurando algo com sensação de medo/ Minha casa/ Pessoas dormindo como se nada tivesse acontecendo/ Eu ainda procurando algo/ Uma seta apontando a direção/ Eu erro a direção/ Da errado/ Eu fazendo coisas estranhas por algum motivo/ Medo de alguém me perguntar se eu estou louco/ Medo das pessoas acordarem/ Um dom atlético fora do normal/ Confiar um pouco mais na direção da seta/ A seta indica o ônibus que está passando/ O ônibus passou/ Um clima de desistência/ Eu devia estar no ônibus/ Volto/ Pessoas dormindo, ninguém acordou.

Eu sim.
Eu acordo, são 2 da manhã.
No princípio medo, depois alívio, depois perco a vontade de dormir.
Preciso de sono enquanto só aguardo e esqueço aos poucos o que sonhei.